15 de set. de 2010

ChavesRock #3: Punk

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No post de hoje, o Murilo falará  um pouco sobre o Movimento Punk ligado ao Rock. Aumenta o som e solta a música pra ler o texto seus anarquistas!




O fim dos anos 60 foram anos de puro descontentamento social, principalmente em relação aos jovens. A maioria das pessoas estava desempregada e o movimento contra a Guerra do Vietnã aumentava a revolta da população. Os adolescentes repetiam os feitos que viam em filmes como Laranja Mecânica nas ruas. Aliás, é dito por alguns que tal filme ditou moda na época e que provavelmente foi um dos mais fortes inspiradores para a nova vertente que surgiria no rock mundial, o punk. Ser punk era ser contra a cultura, do que era socialmente aceito. Isso não se resumia apenas à música, mas era um verdadeiro estilo de vida, conhecido pelo lema do faça você mesmo e a aparência agressiva.


O Punk no rock surge com Ramones e suas músicas simples, que podiam ser tocadas por pessoas que tinham formação musical mínima. A intenção era óbvia: instigar os jovens a também criarem suas bandas e aumentar ainda mais a influência do Punk. Não demoraria muito até que o movimento chegasse à Inglaterra.


Surgem os Sex Pistols, banda que usava  suásticas  e outros símbolos nazi-fascistas, símbolos comunistas e sadomosoquistas.  Era uma crítica acida e agressiva aos valores morais e políticos da época. Eles também produziam os próprios shows, gerando milhares de fãs e novos entusiastas do Movimento Punk. Criavam até suas roupas e acessórios, sempre com pregos e retalhos. Com o tempo, as características do Sex Pistols tornaram-se sinônimo do estilo punk. Apesar das mudanças ocorridas, elas ainda permanecem atuais. Hoje o punk está dividindo em vários sub-gêneros, mas já não se vê mais a mesma ousadia de tempos passados. A maior prova disso foi o emocore, versão mais chorosa do outrora raivoso punk.




Link: Punk


14 de set. de 2010

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Continuando o nosso especial Rock N' Roll, o @JulioMedusa nos apresenta hoje aos subgêneros Heavy Metal e Hard Rock. Como de costume nesse especial, dê play na música e confira o texto, vai que o som é muito louco!


Dos anos 70 em diante, o Rock N’ Roll viu uma explosão de estilos dos mais diversos, expandindo seus horizontes para além do eixo EUA-Inglaterra. Nesse meio tempo, o Heavy Metal começa a tomar forma, com bandas como ACDC, Steppenwolf, Black Sabbath, The Who, Jethro Tull, Iron Maiden, Led Zeppelin e Deep Purple.



headbangO Heavy Metal é um braço do rock onde as guitarras “falam” mais alto que os outros instrumentos. Digamos, são predominantes dentro do estilo. E não falo apenas da presença das guitarras, me refiro à distorção que elas proporcionam. No Heavy Metal, o céu é o limite para as guitarras. Sempre têm grande destaque, sempre com um som “ardido”, e que provoca o chamado “headbanging” nos seus seguidores. “Headbanging”, para quem não sabe, é o movimento de vai-vem com a cabeça que marca as batidas da música. Esse movimento fica mais evidente nos cabeludos que, não por acaso, são denominados “headbangers”. Na década de 80 o Heavy Metal sofreu seu “amadurecimento”, com bandas como Metallica, Megadeth, Slayer, Sepultura e Mötorhead, atingindo o ápice da performance musical, sendo até tocadas em canais de TV comerciais, como MTV e VH1.



Na mesma década de 80, um braço mais... “meigo”... digamos assim, do Heavy Metal, surge e é popularmente conhecido como Hard Rock. O Hard Rock se caracteriza, principalmente, por desvencilhar-se da imagem de “machão” do Heavy Metal. As guitarras ainda continuam evidentes, mas as bandas de Hard Rock parecem sofrer uma overdose “fashion” da época. Cabelos armados, instrumentos e roupas coloridas e pontiagudas, e vocalistas extremamente “afeminados”, porém, verdadeiros garanhões. Exemplos não faltam: Guns N´ Roses, Bon Jovi, Extreme, Skid Row, Saxxon, Def Leppard, Whitesnake e Winger. Nessa mesma época, o Pop Rock – um irmão mais velho do rock n’ roll, por assim dizer – ganha fôlego e bandas como U2, The Clash e The Police surgem. Aliás, vale lembrar que, dentro do Hard Rock, existe o Glam Rock (Glam vem de “glamourous”), e vocês já podem imaginar o que eu quero dizer com isso... Talvez, “Twisted Sister” lhes traga alguma lembrança?!



Por hoje é só, no próximo post você confere outros subgêneros do nosso Rock N' Roll. Abaixo segue um site sobre Rock que me pareceu muito bom.



http://www.metalclube.com





Não deixe de conferir também a Parte 1 e a Parte 2


3 de set. de 2010

ChavesRock #2: RockBilly e Rock Progressivo

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No post de hoje, o Júlio nos contará um pouco sobre os gêneros RockBilly e progressivo. Dê play nas músicas abaixo e confira o texto!




Com o Rock tendo suas veias estabelecidas no Blues, Country e Folk, começa uma “branquelização” do movimento, sendo que, originalmente, o mesmo era predominantemente negro. Começou com Elvis Presley, que foi o criador do Rockabilly, junção de blues com country (hillbilly). O Rei do Rock foi o maior ícone da cultura popular no século XX, engajou verdadeiros hinos do rock n’ roll, como “Amazing Grace” e “Viva Las Vegas”. Ele é também o maior recordista mundial em vendas de discos de todos os tempos, com mais de 1 bilhão e meio de discos vendidos em todo mundo. Enfim, são muitas as marcas do Rei, dá uma pesquisada que você encontrará muita coisa.


O importante a ser destacado aqui foi a revolução que ele causou, a revolução Rock. Com um som e estilo que sintetizavam suas diversas influências, ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da época e desafiavam os preconceitos múltiplos daquelas pessoas.


A INVASÃO BRITÂNICA


Tendo Elvis Presley, um americano, como predominante no cenário do rock n’ roll naquela época, surge um quarteto vindo de Liverpool, Inglaterra, cujo nome era The Beatles. A revolução que eles causaram no cenário do rock foi tão grande que, hoje, graças a eles, quase não é mais lembrado que o rock, verdadeiramente, era um movimento negro. Os Beatles tornaram o rockabilly e o rock n’ roll um tanto quanto “bonzinhos”, tanto que eram considerados os “bons moços da Rainha”. O quarteto tomou conta do mundo e percebe-se, ao ouvir toda a sua discografia, que vão deixando marcas profundas no estilo musical, chacoalhando as fundações do Rock N’ Roll, tendo baladas, músicas mais agitadas e, principalmente, flertando com um estilo que estava ainda embrionário quando acabaram: o Rock Progressivo.



Curiosidade: Dizem que em 27 de Agosto de 1965, Elvis teria recebido os Beatles em sua casa, mas não há prova áudio/visual disso.


O ROCK “INTELECTUAL”




Dark Side of the Moon_dark_sideQuando os Beatles “deixaram o mundo”, o rock progressivo, estilo marcado por tempos truncados, acordes dissonantes, temas longos e complexos, estava começando a dar as caras ao mundo. Deu as caras (advinhem?) na Inglaterra, no fim dos anos 60. Suas principais influências são o jazz fusion e música clássica. Podemos citar como referências, bandas como Gentle Giant, Magma, Rick Wakeman, Emerson Lake & Palmer, Rush, Genesis (sim, aquela mesma do Phil Collins), Pink Floyd e Jethro Tull. O Rock Progressivo também se caracteriza pelo uso extensivo de sintetizadores, sendo que na época do seu surgimento, teclados como o Minimoog se tornaram bastante populares.


Posteriormente, o rock progressivo estendeu-se ao neoprogressivo (anos 80), com bandas como o Marillion, o Third Wave (anos 90), como o Flower Kings e Porcupine Tree, e, dos anos 90 até agora, o heavy metal progressivo, sendo que este estilo em particular é o que mais segura em pé a bandeira do estilo progressivo. As bandas que representam o “prog-metal” hoje são Dream Theater, Symphony X, Ayreon e Queensrÿche.



No próximo post você confere o gênero Heavy Metal, até lá!




Não deixe de conferir a Parte 1!